A Audi estreia oficialmente na Fórmula 1 em 2026, quando assumirá de vez a operação da Sauber após a aquisição total do time suíço. Porém, rumores recentes indicam que o motor da Audi pode com uma desvantagem preocupante: a unidade teria até 31 cavalos de potência abaixo do motor da Mercedes.
A próxima temporada terá cinco fabricantes de motores: Audi, Mercedes, Ferrari, Honda e Red Bull-Ford. Com novas regras que incluem 50% de eletrificação, combustíveis sustentáveis e aerodinâmica ativa, a Mercedes já teria atingido 420 kW (571 cv), enquanto a Audi opera entre 540 e 550 cv, segundo a edição italiana do Motorsport.com.
Jonathan Wheatley, chefe da Sauber, disse em Baku que o programa de dinamômetro da Audi está “dentro do cronograma”, focando na confiabilidade antes do acoplamento do motor e do chassi em dezembro. Ele ressaltou que “é cedo para falar sobre desempenho” e a real situação só será clara em 2026.

A Audi deve fortalecer seu time com a chegada dos engenheiros Wolf Zimmermann e Lars Schmidt, vindos da Ferrari, reunindo-os com Mattia Binotto, diretor técnico do projeto Audi F1. Enquanto isso, a Ferrari desenvolve um sistema de admissão “revolucionário” para 2026, após descartar um cabeçote inovador por falta de confiabilidade, buscando alcançar a Mercedes, com a Honda próxima.
Pouco se sabe sobre o motor da Red Bull Powertrains-Ford. Laurent Mekies, chefe da Red Bull, afirmou que seria “ingênuo” esperar que o motor rivalize com Mercedes e Ferrari desde o início. Já Toto Wolff, chefe da Mercedes, indicou que velocidades máximas de até 400 km/h podem ser atingidas em 2026, graças à nova aerodinâmica ativa.
A FIA criou o programa ADUO, uma “rede de segurança” que permite alterações e alívios nos custos para fabricantes que enfrentam dificuldades técnicas, já que um relatório indicou que, além da Mercedes, todos os outros têm problemas sérios no desenvolvimento dos motores para 2026.
A Audi fará sua estreia com os atuais pilotos da Sauber, o alemão Nico Hülkenberg e o brasileiro Gabriel Bortoleto.
