A Audi vai fazer sua estreia na Fórmula 1 em 2026 e já pode chegar com um motor acima das expectativas. De acordo com rumores no paddock, a marca alemã teria alcançando algo em torno de 540 a 550 cavalos de potência, o que colocaria a fabricante atrás apenas da Mercedes em termos de desempenho.
Mattia Binotto, chefe do projeto da Audi na F1, traçou um plano ousado: conquistar vitórias até 2030. “A F1 é o esporte mais complexo, e não apenas no automobilismo. A história nos ensina que todos os ciclos de vitórias são baseados em um período de preparação de cinco a sete anos. Queremos vencer em cinco anos: três para construir e dois para consolidar”, afirmou o ex-engenheiro e ex-chefe da Ferrari em entrevista à Autosprint.
A estrutura da equipe já mostra sinais de evolução. A Sauber, que dará lugar à Audi em 2026, deixou as últimas posições do campeonato e hoje disputa pontos de forma consistente. O time suíço será integrado ao Audi Competence Centre Motorsport, em Neuburg, uma fábrica de 3.000 m² responsável por projetos vencedores como o R18 e-tron do WEC, o RS Q e-tron do Dakar e o antigo programa da Fórmula E.
Binotto conta ainda com reforços importantes vindos da Ferrari e da Mercedes, entre eles Wolf Zimmermann e Lars Schmidt, engenheiros de destaque no desenvolvimento de motores em Maranello.

Mesmo assim, especialistas alertam que os números que circulam ainda não são oficiais. Testes de potência não refletem confiabilidade, e a Audi terá de enfrentar a exigência de disputar 24 GPs com apenas quatro unidades de potência por temporada. Além disso, a integração entre Hinwil e Neuburg será um desafio nos primeiros anos.
Seja como for, a Audi chega com ambição. O projeto ainda está no início, mas esses rumores indicam que o ponto de partida pode ser mais forte do que muitos imaginavam para uma equipe que está apenas estreando como fábricante oficial na Fórmula 1.
