F1: Aston Martin fará análise após crítica de Alonso sobre desempenho no Texas

A Aston Martin vai realizar uma análise detalhada de seu desempenho, após Fernando Alonso afirmar que a equipe foi apenas a nona em competitividade no GP dos Estados Unidos de Fórmula 1. O bicampeão encerrou a corrida em 10º lugar, marcando um ponto, mas a seis segundos de Oliver Bearman, da Haas.

O piloto espanhol começou o fim de semana com otimismo, ao se classificar em sexto para a corrida Sprint, mas abandonou logo na largada devido a um incidente que envolveu vários carros, incluindo as duas McLaren. Na sessão de classificação para o GP, conseguiu novamente um bom desempenho ao chegar ao Q3, mas terminou a prova sem ritmo para acompanhar os concorrentes, segurando Liam Lawson, da Racing Bulls, durante boa parte da corrida.

Após a prova, Alonso afirmou que o AMR25 apresentou deficiências claras: “Fomos lentos em comparação com os carros à frente e apenas conseguimos segurar o carro da Racing Bulls. Eles estiveram a menos de um segundo de nós por toda a corrida, o que mostra que tinham mais ritmo. Fomos um pouco melhores na sessão de classificação, mas menos competitivos no domingo. Precisamos melhorar isso para as últimas cinco etapas”, afirmou.

Ele ainda revisou sua própria avaliação do dia anterior, afirmando que apenas uma equipe esteve em pior situação: “Provavelmente somos a nona equipe hoje (domingo). Acho que apenas a Alpine está atrás. A Haas teve uma corrida muito forte com o Ollie (Oliver Bearman), a Sauber está claramente à frente e a Williams em outro nível. Não há muitas equipes atrás de nós neste momento. Marcar um ponto é bom, mas precisamos evoluir para o México”, acrescentou.

F1: Aston Martin fará análise após crítica de Alonso sobre desempenho no Texas
Foto: XPB Images

As críticas do espanhol levaram o chefe da Aston Martin, Mike Krack, a prometer uma investigação completa dos dados antes de tirar conclusões sobre o real desempenho do carro: “Precisamos analisar tudo com cuidado. Alguns usaram pneus macios, outros médios ou duros. É preciso entender quem teve tráfego, DRS e outras variáveis antes de determinar nosso ritmo real”, disse ele.

Krack destacou que o comportamento do carro varia conforme o circuito: “Há pistas onde somos mais fortes e outras onde temos dificuldades, como qualquer equipe. O desafio é maximizar o que temos e pontuar sempre que possível. Faremos a análise e então decidiremos os próximos passos”, finalizou o chefe da equipe.



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.