A Aston Martin iniciou uma análise detalhada para descobrir a causa da quebra na suspensão do carro de Fernando Alonso durante o GP da Itália, em Monza. O espanhol foi forçado a abandonar a corrida após passar por uma zebra na curva Ascari, que antecede a longa reta antes da Parabolica.
Essa quebra de suspensão é considerada extremamente rara na Fórmula 1 moderna, especialmente diante dos elevados padrões de confiabilidade dos carros atuais. O abandono foi ainda mais frustrante para Alonso, que havia conquistado uma respeitável oitava posição no grid de largada.
Diante da situação incomum, a Aston Martin decidiu enviar as peças rapidamente para a sede da equipe em Silverstone ainda no domingo à noite, antecipando a análise técnica e evitando esperar o retorno completo do carro na segunda-feira.
O chefe da equipe, Mike Krack, confirmou à imprensa que durante uma inspeção inicial feita ainda nas margens da pista, não foi possível identificar nenhum indício claro do problema. “Não vimos nada”, declarou ele. “Seria fácil dizer que ele [Alonso] saiu da pista ou algo assim, mas não vimos nada incomum, e é por isso que acho importante fazer esse tipo de análise corretamente. É fácil culpar o piloto. É fácil apontar para qualquer tipo de incidente. Precisamos ser factuais em nossas observações.”
Questionado se a equipe havia recorrido ao uso de uma suspensão antiga, Krack foi categórico: “Para toda equipe, a segurança vem em primeiro lugar, e nenhuma equipe está apostando em nada disso. Nenhuma equipe usaria peças antigas de suspensão porque você só se prejudica. Você não pontua.”
Ele reforçou ainda que as equipes atuais trabalham com alto nível de profissionalismo e que “não se assume qualquer risco. Existem fatores de segurança”. A investigação continua em andamento, e a Aston Martin espera esclarecer o ocorrido antes do GP do Azerbaijão, daqui duas semanas.
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