A Aston Martin vive um dilema complicado à medida que a temporada 2026 da Fórmula 1 se aproxima. Embora a equipe tenha ambições claras de se tornar uma candidata na disputa pelo título, um dos maiores desafios é entender o que aconteceu com o desempenho do AMR25 em duas corridas consecutivas, com um contraste dramático entre o GP da Bélgica e o da GP da Hungria.
No circuito belga, tanto Fernando Alonso quanto Lance Stroll enfrentaram dificuldades significativas, com os dois pilotos caindo ainda na segunda parte da qualificação (Q2), e terminando a corrida de domingo longe das posições de ponta. Stroll terminou em 14º lugar, enquanto Alonso acabou em 17º. No entanto, apenas uma semana depois, no circuito de Hungaroring, a situação foi totalmente diferente. Ambos os pilotos da Aston Martin avançaram para o Q3, com Alonso em 5º e Stroll em 6º, e, na corrida, Alonso manteve a posição no top 5, enquanto Stroll ficou entre em P7.
A grande questão que paira sobre a equipe é: Onde ocorreu a mudança de desempenho? Stroll expressou o dilema da equipe de forma clara após o GP da Hungria: “Do primeiro minuto do TL1 até a última volta da corrida, o carro estava em uma boa janela, então estava bom”, disse o canadense, que também destacou que a equipe não compreende totalmente as razões por trás da enorme diferença de desempenho entre as duas etapas. “Precisamos aprender muito com esse final de semana para entender, porque acho que não entendemos completamente por que fomos competitivos esta semana enquanto fomos os últimos na semana passada”, disse ele.

O time de Silverstone sabe que precisa de mais consistência se quiser se manter no alto nível de competitividade, e Stroll continuou: “Precisamos tentar aprender o que pudermos e colocar o carro nesta janela em mais finais de semana, porque queremos estar nesse nível de competitividade em mais corridas”, encerrou o canadense.
Enquanto a equipe busca essas respostas, o futuro da Aston Martin permanece desconhecido, mas com um potencial bastante promissor, principalmente com o trabalho do renomado projetista e engenheiro da F1, Adrian Newey no carro do próximo ano, com os novos regulamentos da categoria, também um novo túnel de vento, e uma nova unidade de potência, com a Honda substituindo a Mercedes como fornecedora de motores.
