Alex Albon comentou sobre as dificuldades que Yuki Tsunoda enfrenta desde que chegou à Red Bull Racing, a partir do GP do Japão de Fórmula 1 deste ano. O tailandês-britânico, hoje piloto da Williams, conhece bem o cenário, pois também foi promovido da AlphaTauri (atual Racing Bulls) para o time principal, no meio da temporada de 2019 para substituir Pierre Gasly e acabou perdendo a vaga no fim de 2020.
O piloto da Williams afirmou que mantém contato frequente com Tsunoda para apoiá-lo neste momento: “Eu entendo, tenho empatia. Vejo isso com clareza”, disse ele no podcast Chequered Flag da BBC. “Quando estive na Red Bull, entrei seis meses depois do início da minha carreira na F1. Em retrospecto, percebo que estava em uma situação complicada porque tinha um carro com o qual eu não estava confortável e não tinha experiência para sair daquela situação. Eu lutava com isso, mas meu nível de experiência e minha maturidade como pessoa não eram suficientes para entender como sair daquilo. Hoje eu vejo e entendo os mesmos sentimentos”, afirmou.

Segundo Albon, ele conversa bastante com Tsunoda e tenta ajudar ‘da forma que pode’. Para o piloto da Williams, a dificuldade do japonês segue um padrão. Desde a saída de Daniel Ricciardo no fim da temporada 2018 da Fórmula 1, a Red Bull Racing não conseguiu encontrar um parceiro que mantenha consistência ao lado de Max Verstappen. Pierre Gasly, o próprio Albon, Sergio Perez, Liam Lawson e agora Tsunoda passaram por isso.
Albon também elogiou o piloto holandês, apontando que sua capacidade de se adaptar às limitações do carro é o que o torna tão difícil de igualar.
