Felipe Drugovich comentou sobre a disputa por uma vaga na Cadillac para a temporada 2026 da Fórmula 1, onde concorreu com Sergio Perez e Valtteri Bottas, que foram os escolhidos. O brasileiro admitiu ter ficado muito próximo de alcançar o objetivo, mas reconheceu que o longo período sem competir pesou contra sua escolha.
“É difícil colocar números sobre o quão perto eu cheguei. Pelas conversas que tive e pelo feeling, achava que estava ainda mais próximo, que talvez daria certo. Acredito que eu era o terceiro da fila. Para mim, era só esperar para ver se daria certo com os outros dois, porque se não, poderia ser eu”, afirmou em entrevista ao jornalista Rodolpho Santos.
Drugovich destacou que a falta de atividade constante nas pistas acabou sendo um obstáculo. Sua última temporada completa foi na European Le Mans Series em 2024, com apenas seis etapas. Em monopostos, ele não corre desde 2022, quando conquistou o título na Fórmula 2.
“Eu gostaria, é tudo que eu queria na minha vida, mas não posso ficar triste porque seria um ‘plus’ depois de três anos parado. Qualquer coisa que viesse seria lucro. Logicamente queria muito, mas tinha consciência de que seria difícil, principalmente por estar tanto tempo fora”, acrescentou.
O nome de Drugovich também foi recentemente ligado à Alpine, em meio à incerteza sobre a permanência de Franco Colapinto. No entanto, o piloto negou que existam conversas em andamento com a equipe francesa.
“Não. A verdade é que a conversa que teve foi eu indo lá bater na porta. Conversa mesmo, não. Só de um lado, no caso. Se é isso que eles estão fazendo com todo mundo? Não sei. Logicamente eu tentei”, encerrou o piloto brasileiro, que continua na Fórmula 1 como reserva na Aston Martin.
GP de Abu Dhabi