O primeiro neto de um campeão mundial a chegar na F1, Pietro Fittipaldi, afirmou que seu avô, Emerson, disse a ele para “pisar fundo” e aproveitar sua estreia na F1, no Grande Prêmio de Sakhir.

Fittipaldi vai competir pela Haas no lugar do machucado, Romain Grosjean neste fim de semana, cerca de 50 anos depois que seu avô, Emerson, fez sua estreia na F1 pela Lotus no Grande Prêmio da Inglaterra de 1970, corrida na qual terminou em oitavo.

Ele é o quinto membro da família a entrar em uma corrida de F1, depois do avô Emerson (1970-1980), tio-avô Wilson Fittipaldi (1975-1975), primo-irmão Christian Fittipaldi (1992-1994), e tio Max Papis. (1995).

O jovem de 24 anos disse que seu avô bicampeão, agora com 73, e os outros ex-pilotos de F1 da família disseram a ele: “Você nunca mais terá sua estreia na F1, então vá lá, aproveite, pegue passo a passo, em seguida, pise fundo.”

Ele acrescentou: “Obviamente não foi nas melhores circunstâncias, minha estreia, com Romain sofrendo o acidente, mas ele tem muita sorte de sair da maneira que saiu. Foi realmente um milagre.”

“Mas estou feliz com a oportunidade e grato à equipe pela confiança que depositam em mim. Sonho em correr na F1 desde os quatro anos de idade, quando comecei no Kart. É surreal.”

Fittipaldi assinou com a Haas como piloto de testes no final de 2018, mas sem nenhum teste até agora nesta temporada, a última vez que ele entrou no carro foi há um ano, e ele admitiu que estará ‘enferrujado’.

Com os dois lugares da Haas já ocupados para o próximo ano, e Grosjean determinado a voltar para a corrida final da temporada em Abu Dhabi, esta pode ser a única oportunidade de Fittipaldi de adicionar pontos ao legado de sua família.

“Não estou correndo com o melhor carro, mas para mim, é um grupo de pessoas incrível na equipe”, acrescentou Fittipaldi. “O grupo que temos aqui na Haas tem me ajudado muito, todos os engenheiros, mecânicos, Eu os conheço há dois anos.”

“Kevin (Magnussen) também, Romain, eles me apoiaram muito e foram abertos porque sabem que vai ser minha primeira corrida, vai ser difícil. Faz cerca de um ano desde a última vez que pilotei o carro.”

“Você tenta manter a forma física, mas é difícil simular na academia, as forças G que você tem em um carro de F1, quase impossível, então vai ser um choque para o meu corpo, mas estou confiante de que vai ser bom”, acrescentou.

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