Em filme da Netflix, família Schumacher fala sobre a vida após acidente de Michael

A esposa de Michael Schumacher, Corinna, e o filho Mick deram uma visão rara da vida do campeão mundial com sua família, desde que ele sofreu graves ferimentos na cabeça em um acidente de esqui, sete anos atrás.

O heptacampeão ficou gravemente ferido quando caiu enquanto esquiava em Meribel, França, em dezembro de 2013. Depois de se submeter a cirurgias para lesões cerebrais, Schumacher voltou para a casa de sua família na Suíça em setembro de 2014.

Ele não foi visto em público desde então e a família Schumacher permaneceu em silêncio sobre sua condição durante esse tempo. No entanto, os membros da família discutem o acidente e sua vida com ele, em um novo filme biográfico oficialmente sancionado, com lançamento pela Netflix na próxima semana sob o título: ‘Schumacher’.

“É claro que sinto falta de Michael todos os dias”, diz Corinna Schumacher no filme. “Mas não sou só eu que sinto falta dele: os filhos, a família, o pai dele, todos ao seu redor”. A mãe de Schumacher, Elisabeth, morreu em 2003.

“Todo mundo sente falta de Michael, mas Michael está aqui”, continuou sua esposa. “Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força.”

Ela também confirmou que ele continua em tratamento para seus ferimentos. “Estamos juntos”, disse ela. “Moramos juntos em casa, fazemos terapia. Fazemos tudo o que podemos para tornar Michael melhor e para nos certificarmos de que ele se sinta confortável, e simplesmente fazê-lo sentir nossa família, nosso vínculo. E não importa o que aconteça, farei tudo o que puder. Todos nós iremos”, disse ela.

“Nós estamos tentando continuar como família do jeito que Michael gostava”, acrescentou ela. “E estamos prosseguindo com nossas vidas. ‘Privado é privado’, ele sempre dizia. É muito importante para mim que ele possa continuar a desfrutar de sua vida privada tanto quanto possível, Michael sempre nos protegeu, agora estamos protegendo Michael.”

O mais novo dos dois filhos dos Schumacher, Mick, fez sua estreia como piloto de Fórmula 1 este ano. Ele descreveu a tristeza que sente por não poder discutir sua carreira e compartilhar outras experiências com seu pai.

“Desde o acidente, esses momentos que acredito que muitas pessoas passam com os pais, não estão mais presentes para mim, ou estão em menor grau, e a meu ver isso é um pouco injusto”, afirmou.

“Acho que meu pai e eu nos entenderíamos de uma forma diferente agora, simplesmente porque falamos uma linguagem semelhante, a linguagem do automobilismo, e sobre o qual teríamos muito mais o que conversar. E é aí que minha cabeça está na maior parte do tempo, pensando que seria muito legal. Eu desistiria de tudo só por isso”, finalizou.

 

 

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