Eric Boullier esteve envolvido em um confronto de palavras com um jornalista do tabloide britânico “Daily Mail”, sobre histórias recentes de uma revolta na equipe de Woking.
No início da semana, a McLaren foi solicitada a fazer uma declaração, que rejeitou comentários feitos por seu ex-chefe, Martin Whitmarsh. Segundo o jornal britânico, altos executivos da equipe deveriam sair do time, conforme entrevista com o antigo chefe, devido à não atender às expectativas.
O Daily Mail também mencionou que a McLaren está enfrentando uma revolta na equipe, com um membro anônimo do time dizendo que há uma atmosfera “tóxica” e que o trabalho árduo está sendo recompensado pelas barras de chocolate “Freddo”, no valor de 25 centavos de libra (R$ 1,25).
A história foi levantada novamente pelo jornalista Jonathan McEvoy, na conferência de imprensa dos diretores de equipe da FIA. Boullier, chefe da McLaren, foi o responsável pelas respostas e travou uma conversa “quente” com McEvoy.
O jornalista questionou: “Voltando ao assunto do Freddo, você vai rever como distribui Freddos na fábrica? Você vai manter as recompensas com Freddo ou elas pararam? ”, perguntou McEvoy.
O chefe então respondeu: “Acho que se você fizesse um curso de administração, poderíamos organizar isso para você. E se você está realmente desesperado para testar o chocolate Freddo, podemos enviar uma caixa, não se preocupe.
“Isso é o suficiente. Você está procurando algo, nós lhe daremos as respostas mais tarde, mas acho que é o suficiente”, falou Boullier.
McEvoy insistiu: “Não, não, não é o suficiente. Você espera ainda estar em seu trabalho em Silverstone?”, indagou o repórter.
“Sim. Claro, ”respondeu Boullier. “É uma jornada quando você tem que trabalhar muito. Você está atrás de mim, aparentemente…
O jornalista então perguntou se o chefe estava sendo informado – da permanência – pela sua própria equipe ou pela gerência.
“Acho que você está mentindo agora”, disse o chefe francês.
Matteo Bonciani, diretor de comunicações da FIA, então interveio pondo um fim a conversa, dizendo que precisava abrir espaço para questões de outros jornalistas.
