É difícil ser companheiro de Verstappen na F1, diz Perez

Sergio Perez afirmou que é difícil ser companheiro de equipe de Max Verstappen, já que o holandês tem um desempenho de alto nível e não comete muitos erros.

Depois de ingressar na Red Bull nesta temporada, Perez disse estar impressionado com o nível de desempenho que seu companheiro de equipe pode alcançar em um carro difícil de pilotar.

“Não é fácil ser companheiro de equipe de Max, porque ele está pilotando de acordo com o carro”, disse Perez. “Ele está realmente entregando em um nível muito alto.”

Verstappen tem mantido um nível consistente de superioridade sobre seu companheiro de equipe, qualificando-se e terminando regularmente à sua frente, o que Perez admitiu ter afetado sua mente.

“De certa forma, temos um carro único e não foi fácil”, disse ele. “Não há segredo sobre isso, mas você precisa estar mentalmente muito forte depois de cada dia e acho que é um dos meus pontos fortes, tirar o máximo proveito disso e tentar tirar o máximo proveito de cada domingo.”

“O RB16B é único de uma forma que é algo muito diferente do que eu estava acostumado”, afirmou Perez. “Alguns carros são mais fáceis de se adaptar do que outros, alguns pilotos se adaptam mais facilmente do que outros.”

“Tive um processo difícil para me adaptar ao carro, mas nada muito dramático. É obviamente um pacote muito bom e muito competitivo e Max está mostrando que este carro é, se não o melhor, um dos melhores que existem”, disse ele.

Verstappen tem uma vantagem de seis pontos sobre Lewis Hamilton no momento, na classificação do campeonato. Perez acredita que seu companheiro de equipe tem sido ‘o piloto da temporada’, até agora.

“Acho que ele cometeu menos erros do que qualquer um por aí”, disse Perez. “Ele juntou as coisas em um nível muito alto. A temporada ainda é muito longa, então veremos mais tarde, até agora estou surpreso de uma forma muito positiva em como ele entrega sem erros em um nível tão alto.”

Questionado sobre se Verstappen tem alguma fraqueza, Perez disse: “Vou ter que pensar sobre isso, mas realmente não acho que haja. Pelo menos, não de maneira óbvia”, acrescentou.