Em entrevista à revista alemã BILD, Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, demonstrou interesse em levar uma corrida de volta à Alemanha, especificamente citando o circuito de Nürburgring como opção. Porém, o executivo fez um alerta: a janela de oportunidade para concretizar um acordo está se fechando. A Alemanha não recebe provas da categoria desde 2020.
Domenicali, no entanto, acredita que o país, que trouxe nomes como Michael Schumacher e Sebastian Vettel, ainda tem seu lugar no calendário. “A Alemanha é a Alemanha e pertence à Fórmula 1”, afirmou. Sobre os possíveis obstáculos financeiros, ele foi claro: “O dinheiro é de importância secundária por agora. A primeira coisa é saber com quem falar, afinal. Estamos prontos para conversas. Se alguém estiver seriamente interessado, encontrará uma forma de entrar em contato comigo”.
O grande entrave, conforme explicou Domenicali, não é a vontade da F1, mas a pressão de outros países interessados. “Há uma longa lista de espera de empresas e até países, com seus primeiros-ministros e reis, que absolutamente querem uma corrida”, revelou Domenicali.
A última prova que sediada no país natal de Schumacher foi o GP da Alemanha de 2020, justamente em Nürburgring. Atualmente, a Alemanha tem apenas Nico Hülkenberg como representante no grid. Este ano, ele conquistou seu primeiro pódio da carreira. Em 2026, a Audi vai entrar como a segunda equipe representante do país, se juntando à Mercedes.
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