O Circuito das Américas (COTA), em Austin, recebe neste próximo final de semana o GP dos Estados Unidos e segue consolidado como o principal palco da Fórmula 1 no país. Mesmo com a expansão para Miami e Las Vegas, a etapa no Texas continua sendo considerada a ‘verdadeira casa’ da categoria no mercado norte-americano.
A F1 cresceu nos EUA impulsionada principalmente pelo sucesso da série ‘Drive to Survive’ da Netflix e pelo lançamento de ‘F1: The Movie’, que ampliaram a popularidade do esporte no país. Para marcar a importância do evento, seis equipes, McLaren, Williams, Alpine, Aston Martin, Racing Bulls e Haas, apresentarão pinturas especiais em seus carros na corrida do próximo final de semana.
Diferente das provas em Miami e Las Vegas, o COTA não é um circuito de rua. Trata-se de uma pista permanente, reconhecida por receber também grandes categorias como MotoGP, WEC e NASCAR. O traçado reúne referências a curvas famosas, como o setor inspirado em Silverstone e a longa sequência de direita baseada em Istambul. Além disso, as duas grandes retas seguidas de fortes pontos de frenagem oferecem boas oportunidades de ultrapassagem.

O histórico de corridas em Austin reforça seu peso no calendário. Em 2024, Max Verstappen e Lando Norris protagonizaram duelos intensos pela vitória, enquanto em 2023, no auge da sequência dominante do holandês, Lewis Hamilton chegou a pressioná-lo até os momentos finais, antes de ser desclassificado por desgaste irregular no assoalho.
Esse evento também é visto como uma vitrine da cultura local, proporcionando aos fãs internacionais uma imersão no estilo texano. Segundo especialistas, enquanto Miami e Las Vegas oferecem espetáculos grandiosos por razões distintas, Austin consegue equilibrar o ambiente para os apaixonados por automobilismo com a atmosfera de entretenimento, servindo como modelo para atrair novos públicos para a Fórmula 1.
