A revisão das regras da Fórmula 1 para a temporada de 2019 torna difícil para as equipes julgarem suas metas aerodinâmicas para os carros da próxima temporada, segundo o chefe da Williams, Paddy Lowe.
Williams, Red Bull e Force India fizeram testes experimentais nas novas asas durante aos treinos após o GP da Hungria em Hungaroring.
O novo dispositivo foi projetado para melhorar as ultrapassagens, possui elementos de asas menos complexos além de ser 200mm mais largo e 25mm mais profundo.
Lowe foi perguntado se era difícil traçar um objetivo realista de desenvolvimento das asas antes do teste: “É uma pergunta muito boa e que é frequentemente levantada”, disse Lowe para o site ‘Motorsport.com’.
“Algo que as equipes disseram no passado é que voltaremos para onde estávamos, mas isso parece completamente arbitrário por si só.
“Você tenta escolher um nível sensato baseado em onde você começa. Quão preciso é isso, e que diferença faz de qualquer maneira, são duas perguntas para as quais eu realmente não tenho respostas.”
A mudança de asa dianteira é semelhante à introduzida em 2009, e Lowe disse que será “não muito significativa”.
Lowe comandava a parte técnica da McLaren quando calculou mal os níveis aerodinâmicos sob as novas regras de 2009 e disse que ampliar as asas é o “mesmo erro” de 2009.
No entanto, ele está ciente de que também dá uma chance para a Williams reagir imediatamente após o FW41 ser considerado o pior carro do grid da F1 2018.
“Será uma grande mudança, e mudança é sempre uma oportunidade de se sair bem. Estamos muito conscientes disso e trabalhando para ver o lado bom dessa oportunidade e avançarmos. Mas pode ser uma fator decisivo de ruptura.”
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