O diretor de provas da Fórmula 1, Charlie Whiting, reconhece que há uma “grande chance” que a asa-T seja banida do regulamento esportivo no próximo ano, depois de críticas em relação à solução.
As mudanças no regulamento para 2017, com a ambição de produzir voltas mais rápidas, causou a aparição das barbatanas de tubarão e asas-T, para ajudar no fluxo de ar em direção às asas traseiras.
Muitas equipes decidiram andar com variações do dispositivo aerodinâmico; com a Mercedes adotando o desenho mais avançado, uma asa-T de várias camadas no W08.
Whiting espera que o buraco no regulamento possa ser fechado para o próximo ano, então removendo os dispositivos da F1.
“No próximo ano, eu acho que há grandes chances de que isto seja feito”, disse em relação a apertar o regulamento para banir as asas-T.
“Parece que há muitas pessoas que não gostam desta coisa. Eu pessoalmente não tenho nada contra elas (asas-T). Foi algo que sempre seria possível”.
“Eu acho que a reação de todos contra elas foi inesperada, para ser honesto com você”.
A asa-T nos carros da Haas, pilotados por Romain Grosjean e Kevin Magnussen, foram pegas flexionando muito durante o primeiro treino livre em Albert Park. O dispositivo não esteve presente nos VF-17s quando Grosjean e Magnussen apareceram na segunda sessão, mas retornaram neste sábado, possivelmente com a questão já solucionada.
