CEO da McLaren diz que feito da Brawn GP seria improvável na F1 de hoje

O CEO da McLaren, Zak Brown, afirmou na F1 de hoje é improvável uma equipe repetir a façanha da Brawn GP e saltar a ordem para reivindicar um título de campeão surpreendente. A Brawn GP emergiu do então time Honda para conquistar a F1 e levar os dois títulos da F1, com Jenson Button sendo campeão mundial.

Zak Brown contou que 2024 é a meta da McLaren para mais uma vez se estabelecer como um sério candidato ao campeonato. Com os novos regulamentos aerodinâmicos chegando para a próxima temporada, perguntas foram feitas sobre por que 2022 não é visto como uma oportunidade de ouro pela equipe.

“Acho que estamos nessa jornada. Quando entrei, fomos em nono, sexto, quarto, terceiro e aqui estamos em terceiro. Acho que fica mais difícil à medida que você se aproxima da frente, então não acho que vai ser dois, um”, explicou Brown.

O CEO da equipe britânica acha que a experiencia da Brawn GP não vai mais acontecer. “Isso seria bom, mas não acho que isso vá acontecer. Acho que enquanto temos os recursos anuais para competir no mesmo nível que todos os outros, estamos atrasados ​​em nossa infraestrutura e, embora tenhamos liberado o investimento, simplesmente vai levar tempo”.

“Mas vamos dar o nosso melhor e nunca se sabe com a nova fórmula quem vai acertar e quem vai errar. (…) Vamos dar o nosso melhor, mas acho que devemos lidar com as expectativas de que vai ficar mais difícil a partir de agora”, disse Brown.

Atualmente, a McLaren está competindo com instalações que Brown considera não estarem à altura. Nos bastidores, muito trabalho foi feito para melhorar essa situação com um novo túnel de vento, com inauguração prevista para 2022. “Principalmente o túnel de vento e, dada a sua importância, não podemos recuperar o tempo perdido. Estamos assinando os cheques, mas vai demorar alguns anos para terminar o túnel de vento”.

“Mas nós realmente não estaremos, em nossa opinião, em dia com nossa infraestrutura até que o carro 2024 seja lançado. E então eu acho que até lá faremos o melhor que podemos com o equipamento que temos”, concluiu o CEO.