Flavio Briatore, consultor executivo da Alpine, afirmou que o novo CEO do Grupo Renault, François Provost, deseja manter a marca francesa na Fórmula 1, mesmo após uma temporada de 2025 considerada muito decepcionante.
Provost assumiu o cargo em julho, substituindo Luca de Meo, que estava à frente da empresa desde 2020. Segundo Briatore, a chegada do novo CEO não altera os planos da Alpine.
“O novo CEO é muito entusiasmado com o programa de Fórmula 1. A Renault quer permanecer na categoria. Acredito que François esteja em Monza para sua primeira corrida. Conheço-o bem, e o programa segue o mesmo. O presidente, Jean-Dominique Senard, também é muito favorável à F1. Precisamos de melhores resultados no próximo ano, porque este está sendo muito complicado para nós”, disse o italiano antes do GP da Itália.
Nos últimos anos, a equipe passou por instabilidades, marcada pela saída de nomes importantes, como Otmar Szafnauer, dispensado após o GP da Bélgica de 2023, e Oliver Oakes, que deixou a função de chefe de equipe em maio deste ano.

Pensando no futuro, a Alpine optou por encerrar a utilização dos motores Renault e se tornar cliente da Mercedes a partir de 2026: “Colocamos muito esforço no carro de 2025. Mas não é fácil interpretar o regulamento. Talvez tenhamos errado ao não trazer evoluções desde o início da temporada, e estamos pagando por isso. Temos um grande déficit de potência. Esperamos esquecer este ano e sermos felizes em 2026”, acrescentou Briatore.
Para reforçar a gestão da equipe, a Alpine contratou Steve Nielsen como novo diretor administrativo. Nielsen tem histórico vencedor com a equipe, tendo sido diretor esportivo nos títulos de 2005 e 2006.
“Conheço Steve há muito tempo. Ele esteve comigo na época da Renault (nome da equipe antes de se tornar Alpine) e precisamos de alguém assim, que conheça o sistema, as pessoas e coordene o time de A a Z. Espero que ele assuma essa responsabilidade já a partir de Monza”, concluiu Briatore.
