Fernando Alonso colocou a culpa pelos problemas da McLaren em 2017 na Honda, dizendo que seu novo motor de Fórmula 1 não tem poder e nenhuma confiabilidade.
Em meio a problemas em curso para a McLaren, o espanhol não se conteve em apontar o responsável por essa situação difícil de sua equipe.
“Eu não acho que estamos muito longe em termos de chassi. Temos apenas um problema que é a unidade de potência”, disse ele quando perguntando sobre a sua avaliação da McLaren.
“Não há confiabilidade e não há poder. Perdemos 30 km/h na reta, em cada reta. E quando você é 30 km/h mais lento em cada reta é difícil ter uma sensação do carro”.
“Tudo parece bom, mas quando você chega a velocidade normal você não sabe o que vai acontecer”.
Segundo dia – Velocidade máxima alcançada
Mercedes (Bottas) 338.5km / h
Renault (Verstappen) 331.2km / h
Ferrari (Raikkonen) 327.2km / h
Honda (Alonso) 312.1km / h
Alonso acredita que a situação da Honda não é igual ao “problemático” 2015, mas também não confirmou seu otimismo antes do início dos testes.
“É semelhante ao ano passado para ser honesto. Em 2015, provavelmente estávamos ainda mais para atrás do que agora”.
“Provavelmente esse ano será um pouco mais frustrante, porque a mudança de regulamentos e coisas assim, você tem mais esperanças que pode fechar essa lacuna durante o inverno”.
“Definitivamente precisamos melhorar e melhorar, a situação está longe de ser a ideal, somos uma grande equipe. A McLaren vem dominando o esporte há muitos anos e lutando pelos campeonato há muitos anos. Precisamos de uma reação de todos, precisamos permanecer unidos, trabalhando juntos”, disse Alonso.
“Eu espero definitivamente um grande reação da equipe imediatamente”.
PROBLEMAS AMADORES
Alonso disse que sua maior preocupação era o progresso que poderia ter feito na busca de energia do motor, ao invés de confiabilidade.
Ele também disse que a questão do projeto do tanque de óleo que a Honda sofreu no dia de abertura do teste não era algo que deveria ter acontecido.
“O tanque de óleo foi um problema bastante amador que tivemos naquele dia”, ele disse.
“Desde o primeiro dia, desbloqueamos um pouco a situação em termos de potência e em termos de confiabilidade. Quando você faz mais voltas, você descobre outras coisas: temperatura no retentor traseiro ou o que quer que seja, carroceria que não está devidamente apertada”.
“Coisas que normalmente você descobre no primeiro ou segundo dia do inverno”.
“Estamos descobrindo essas pequenas coisas. Não há nada para se preocupar com a Austrália, eu acho. Estaremos totalmente prontos para competir em bom nível, o único ponto de interrogação é quanto ao ‘poder’ que teremos”.
Quando perguntado se ele conseguiu fazer a curva 3 planando para fora com o “pé embaixo”, Alonso aproveitou para fazer uma piada sobre a falta de desempenho.
“Oh sim, para nós, não apenas a Cuva 3”, ele sorriu. “Para nós quase todas as curvas são retas”.
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