Depois de toque e cinco pit-stops, Felipe Nasr comemora dois pontos

Luis Fernando Ramos

Enviado especial a Austin (EUA)

Colaborou: Victor D. Berto

O brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, teve uma corrida bem agitada. Logo no começo da corrida, um toque entre ele e o seu companheiro Marcus Ericsson logo no começo da corrida acabou causando um Safety Car Virtual – Nasr tentou passar por dentro e perdeu o bico da sua Sauber, deixando muitos detritos pela Curva 1.

Não só isso, o piloto brasileiro fez cinco pit-stops ao longo da corrida, entre necessidades de troca de asa, tentativas malsucedidas de usar o pneus slicks no início da prova, e também as troca de pneus necessárias para completar a corrida.

A F1Mania.net/LANCE! ouviu o piloto logo após completar o GP dos Estados Unidos no nona posição e garantir mais dois pontos.

“Sem dúvida dois pontos a gente leva! Eu não posso não levar esses pontos. Foi um fim de semana completamente difícil, várias complicações até mesmo na corrida – primeiro o toque com o Marcus, depois uma parada muito cedo para colocar os pneus slicks. Caí para último e tentei fazer uma corrida de recuperação e a corrida também veio para o nosso lado”.

“O Safety Car nos ajudou um pouco, deu para ver que alguns pilotos sofreram na fase final da corrida com os pneus e eu tinha um pouco guardado, então consegui me dar bem – não posso reclamar”.

“Depois de tudo que aconteceu, eu só pensei em continuar, manter a temperatura dos pneus e, no fim, consegui o que eu nem imaginava. Se este não foi o GP mais difícil até agora, com pouco tempo no carro, com as condições, … no fim não tenho do que reclamar, dois pontos estou levando para casa!”.

Questionado sobre o incidente logo no começo da prova, Nasr comentou: “Foi um incidente estranho. Havia muita movimentação no começo da prova, a pista estava seca em alguns lugares, eu tracionei mal na última curva, ele me ultrapassou. Então fui fazer a Curva 1 por dentro e ele simplesmente –tinha noção que eu estava ali – fechou a curva”.

“É difícil (dizer que ele errou) quando as condições do traçado estão assim (molhada e seca), eu fiz o meu traçado, ele fez o dele. Eu tinha certeza que ele tinha me visto, então ele fechou a porta. Eu acho que não foi nada demais: ele continuou e quem saiu prejudicado fui eu”.

Tirando como saldo deste fim de semana, Nasr citou: “Nosso carro precisa melhorar na chuva, eu preciso de mais tempo na chuva e, em termos de corrida, talvez se eu tivesse evitado algumas paradas, o resultado seria até melhor. Sem dúvida, é um aprendizado. Mesmo numa situação difícil, conseguimos conquistar pontos”.

“A expectativa é sempre legal estar indo para uma pista nova: é uma surpresa para todo mundo. Mais uma para aprender, mais uma oportunidade para familiarizar com a pista. É difícil antecipar qualquer coisa. Tem muito trabalho a ser feito no carro, principalmente na chuva, então se lá chover, precisamos fazer alguma coisa”, encerrou.



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