Luis Fernando Ramos
Enviado especial a Austin (EUA)
Colaborou: Victor D. Berto
O brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, conversou com a F1Mania.net/LANCE!, que acompanha a 16ª etapa da temporada 2015 de Fórmula 1 ‘in loco’, logo após ser eliminado ainda no Q1 da classificação para o GP dos EUA.
Nasr teve que ceder seu cockpit para Raffaele Marciello na única sessão de treinos livres que foi realizada na sexta-feira e, com isso, perdeu a pouca oportunidade que teve de conhecer melhor a pista – resumindo-se somente ao treino livre de sábado e ao treino classificatório que foi realizado hoje.
“Começamos com a pista bem molhada. Comparando com o terceiro treino livre, estava um pouco parecido ou até mais água. Eu fui melhorando volta a volta, como tive pouquíssimo tempo neste fim de semana, fui me adaptando a situação”, disse Felipe.
“Foi difícil. É complicado você extrair o máximo do equipamento e de mim mesmo com tão pouco tempo na pista. Este final de semana tem sido difícil do ponto de vista de quilometragem, mas eu acho que é só a classificação – é claro que não é a posição ideal para largar. Mas temos a corrida ainda hoje, tudo pode acontecer”.
A dificuldade não foi só do brasileiro, mas seu companheiro, o sueco Marcus Ericsson, também não conseguiu passar para o Q2, mostrando a dificuldade da equipe suíça no Circuito das Américas, principalmente sob a condição de chuva extrema.
“Claramente o carro ainda tem muito para melhorar na chuva. Nestas condições fica muito evidente essas partes do carro que ainda temos para melhorar. Mas vamos olhar para a corrida agora e pensar no que podemos fazer”, continuou Nasr.
Após os treinos classificatórios, os carros ficam presos em Parque Fechado, onde as equipes têm acesso e possibilidades limitadas para melhorarem seus carros para a corrida.
“No máximo, o que podemos fazer, é mexer na calibragem, regulagem de asa. No geral, o carro ainda precisa de muito trabalho nessas condições de chuva”, concluiu o piloto brasileiro.
