Lewis Hamilton confirmou este fim de semana que está dando sequência à segunda metade da temporada passada, em que foi bastante mais forte que o seu companheiro de equipe, Nico Rosberg. O piloto inglês, autor da pole. Não cometeu o mais pequeno dos erros, largou na frente e por aí permaneceu até final, limitando-se a esperar que o seu companheiro fizesse alguma coisa em pista, para reagir logo a seguir. Dentro do alto nível da sua pilotagem, e também a do seu companheiro de equipe, foi uma vitória perfeitamente pacífica:
“O Nico foi muito rápido, mas eu tentei sempre gerir o combustível e os pneus, sem saber até onde estes podiam ir. Quando alcancei uma margem de dois segundos quis mantê-la, e quando o Nico atacava pude reagir sempre. Foi uma corrida fenomenal para nós, pois o Nico pilotou muito bem e a equipe fez um grande trabalho com os dois carros. Penso que a Ferrari deu um grande passo em frente, então não podemos facilitar. Eles vão continuar melhorando e antecipo boas lutas com eles. Portanto, precisamos trabalhar para não lhes permitir que se aproximem” disse Hamilton relativamente à corrida e ao desempenho da Ferrari, deixando para já a Williams de lado.
O Campeão do Mundo referiu-se também à má imagem que a F1 está dando com apenas 15 carros largando para a corrida: “Não sei quantos pilotos não começaram a corrida, a Manor também não participou. No MotoGP há pilotos que correm com ossos partidos e eu pilotaria sempre mesmo que algo estivesse danificado no carro. Não sei como foi do ponto de vista dos espectadores, mas devíamos ter mais carros em pista”, concluiu.
