Alonso: “Não fomos capazes de acompanhar a Mercedes e a Red Bull”

Fernando Alonso repetiu o quarto lugar conquistado em Melbourne, mas voltou a terminar a mais de meio minuto do vencedor, mas a verdade é que desta vez não teve um Safety Car que lhe permitiu recuperar em Melbourne muito do terreno perdido.

Em Sepang, tudo o que a Ferrari conseguiu recuperar face à Mercedes foi no ‘braço’, ainda que exista um longo caminho a percorrer: “Estamos em terceiro no campeonato, a apenas um ponto de Hamilton, e isso é consequência de ter um carro forte. Não tivemos problemas mecânicos, acabamos ambas as corridas com muitos pontos, mas tivemos um pouco falta de desempenho, se comparados com os pilotos da frente. Não fui rápido o suficiente para acompanhar os pilotos da Mercedes e da Red Bull, por isso estamos falhando e precisamos de desenvolver mais o carro. De qualquer modo não tive problemas durante todo o fim de semana, o que é melhor que na Austrália, onde tivemos alguns problemas. A equipe fez uma boa preparação para o campeonato, estamos alguns pontos na frente do Vettel, e são as melhores notícias que tenho deste fim de semana.”

“O ritmo esteve mais ou menos como esperado. Não trouxemos nada de novo, por isso a situação era parecida à que tivemos em Melbourne. Depois da classificação, pensei que podíamos lutar com a Red Bull, mas não conseguimos, por isso há que melhorar. No Bahrain as coisas não mudam muito, mas as características da pista são um pouco diferentes, a velocidade em reta será importante e essa é uma das nossas fraquezas. A Williams será competitiva, como vimos nos testes. Vai ser difícil, temos conseguido estar nos cinco primeiros, mas precisamos de terminar as corridas.”

“Preferia ter vencido as duas primeiras corridas, mas a equipe está fazendo um enorme esforço. Eu quero lutar por vitórias, mas enquanto estou na frente do meu colega de equipe estou fazendo algo a mais. Precisamos seguramente melhorar.”

“Não acho que o meu ritmo tenha mudado durante os quatro ‘stints’, mas percebi cedo que o Hulkenberg estava numa estratégia diferente e precisávamos passa-lo. Não podíamos perder qualquer tempo nas paradas ou com tráfego, porque seria disputado, mas tudo funcionou. Os meus pneus estavam muito melhores e pude-o passar na Curva 2, que não é um ponto normal de ultrapassagem. Não estive confortável com o equilíbrio e com os freios nas primeiras duas séries, por isso foi um pesadelo.”



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