Como já se sabe, os testes de Jerez foram um início difícil da era dos V6 turbo 1.6 litros para várias equipes, sobretudo para as equipadas com unidades Renault, mas não tanto para as clientes de Mercedes e Ferrari.
A distância ideal a percorrer numa bateria de testes é de 1.600 km, ou um mínimo de 1.200, e apenas a Mercedes superou esse patamar (1.368 km percorridos), com Ferrari e McLaren aproximando-se igualmente. De resto, ninguém mais se aproximou dos 1.000 km, embora a quilometragem efetuada por Williams, Sauber e Force India tenham acumulado quilometragem aceitável para os testes inaugurais.
Esta é a análise de Mark Gillan no site do conceituado jornalista James Allen, ex-chefe de operações na Williams e na Toyota, que explicou igualmente que a lista de tempos em Jerez não oferece grandes conclusões quanto à competitividade já que se tratou de “um grande shakedown das novas unidades motrizes”, remetendo para os ensaios do Bahrain uma maior certeza nesse aspecto.
Das várias novidades de design vistas, o perito realçou a suspensão traseira da McLaren, que está sendo seguida atentamente pelas demais equipes, devendo atuar como um divisor para dar energia ao difusor e ao conjunto de cima da asa traseira.
Os testes de F1 prosseguem no Bahrain a partir de 19 de fevereiro, em testes que deverão ficar marcados pela reação a problemas conhecidos e pela análise às imagens das equipes aos seus concorrentes.