A justiça francesa quer esclarecer as contradições nas várias versões existentes sobre o acidente de Michael Schumacher. O heptacampeão do mundo de Fórmula 1 permanece em estado crítico no dia em que completa 45 anos.
As contradições nos relatos sobre as circunstâncias em que ocorreu o acidente levaram os investigadores franceses a decidirem ouvir a porta-voz do ex-piloto, Sabine Kehm, que, na quarta-feira, descreveu o acontecido de forma diferente do informado anteriormente quer pela procuradoria, quer pela estação de esqui.
O jornal ‘Dauphiné Libéré’, que é publicado em Grenoble, informou que o procurador Patrice Quincy não tinha conhecimento da versão dada por Sabine Kehm, e quer esclarecer o que aconteceu.
Tanto a procuradoria como a direção da estação de Méribel tinham dito que Schumacher bateu com a cabeça contra uma rocha, quando esquiava a grande velocidade, acompanhado do filho. Mas Sabine Kehm deu outras informações. “Aparentemente, o seu capacete partiu-se, mas isso não significa que Michael esquiasse a grande velocidade”, disse.
A porta-voz afirmou também que Schumacher não estava sozinho com o filho quando sofreu o acidente, no domingo, mas com um grupo de amigos. “Não ia depressa porque parece que tinha ajudado um amigo que tinha caído”, disse.
Entretanto, o jornal alemão ‘Bild’ noticiou que, imediatamente antes do acidente, o ex-piloto parou para ajudar a filha de uns amigos, que tinha caído. Em face dessas declarações, a direção da estação recusou-se a fazer novos comentários.
