O projeto do carro mais rápido do mundo, idealizado no Reino Unido pelo engenheiro britânico Richard Noble, será apresentado ao público brasileiro pela campanha GREAT durante a semana do Fórmula 1 GP Petrobras do Brasil de 18 a 24 de novembro. Andrew Green, atual detentor do recorde mundial de velocidade em terra é o único piloto supersônico do mundo, e vem a São Paulo apresentar o projeto em uma série de eventos.
Quando ficar pronto, o Bloodhound SSC terá 13 metros de comprimento. Para ser apreciado por convidados do GP Brasil, um protótipo de aproximadamente 1 metro estará em exposição no Premium Paddock Club, área VIP de Interlagos, neste fim de semana (22, 23 e 24 de novembro).
O piloto do Bloodhound, Andy Green, estará lá para falar com os convidados. “Nos próximos anos nós vamos mostrar ao mundo até onde a engenharia britânica consegue chegar. O Bloodhound é um dos melhores exemplos de quão bem parcerias entre governo, universidades e iniciativa privada funcionam para inspirar cada vez mais o desenvolvimento da inovação”, disse Green. O atual recorde de velocidade em terra pertence à equipe do carro Thrust SSC também liderada por Richard Noble e pilotado por Green, que atingiu a marca de 1.228 km/h em 1997.
O projeto do Bloodhound foi lançado em 2008 no Museu da Ciência, em Londres, e, além da quebra do recorde, busca inspirar a próxima geração de cientistas e engenheiros trazendo tecnologias seguras que poderão ser utilizadas pela indústria posteriormente. O carro tem tecnologia híbrida, ou seja, a frente é composta por fibra de carbono como em carros de corrida e a parte de trás do veículo é feita de uma estrutura de painéis de metal, como em uma aeronave. Com quatro metros de comprimento e 450 kg, o foguete propulsor presente no carro é o maior já projetado na Europa. Em sua velocidade máxima, o veículo é capaz de percorrer uma milha (aproximadamente 1.600 km) em apenas 3.6 segundos.
Prestigiando o Bloodhound, estarão no Premium Paddock Club também o Ministro-adjunto Britânico para os Transportes, Robert Goodwill e o Embaixador Britânico no Brasil, Alex Ellis.
Por Castilho de Andrade