A Ferrari e a Red Bull entregaram protestos oficiais antes da corrida de Mônaco contra a Mercedes, na sequência da descoberta de um teste privado a que a equipe teve direito em conjunto com a Pirelli. Os regulamentos da Fórmula 1 proíbem testes durante a temporada.
Christian Horner, chefe da Red Bull, foi o primeiro a queixar-se. “O que me chateia mais foi tudo ter sido feito pela calada, em cima do joelho”, disse. O teste aconteceu no final do GP da Espanha.
A Mercedes, que garante ter recebido autorização da FIA, reage que “todos ficaram satisfeitos” com a disponibilidade da equipe para fazer o teste. “Quando saíram da Espanha viram que os nossos caminhões ficaram lá. Só não perceberam o que não quiseram”, afirmou Ross Brawn, chefe de equipe.
Horner insiste, porém: “Usaram o carro atual, com os pilotos atuais e os pneus atuais. É uma evidente quebra do regulamento”.
Um porta-voz da Ferrari concorda que a Pirelli deve realizar testes, mas com carros de outros anos. “Se usam o carro de 2013 é uma quebra das regras”, afirmou.
