Maldonado compara a F1 atual a GP2

Por Felipe Pires

Após deixar até os mais otimistas torcedores da Williams boquiabertos no GP da Espanha com o primeiro triunfo da equipe de Frank Williams em quase oito temporadas, Pastor Maldonado avaliou que, na atual configuração da F1, o fator “piloto” está sendo mais importante durante as corridas.

O venezuelano comparou a situação atual da categoria com a GP2, onde, segundo ele, mais pilotos e times têm capacidade de competir em alto nível – e ninguém possui uma vantagem decisiva.

“Virou um campeonato como o da GP2”, disse Maldonado, que foi campeão da categoria de acesso em 2010. “Os pilotos podem fazer a diferença e os times podem trabalhar melhor na estratégia e nos carros. É um pouco chato quando só um carro vence e esta temporada está mais competitiva”, elogiou.

Maldonado foi mais um a creditar aos pneus o grande equilíbrio e a variações de desempenho entre as equipes ao longo da temporada, mas, ao contrário de Michael Schumacher e do proprietário da Red Bull,

Dietrich Mateschitz, acredita que seja satisfatório disputar e vencer sob as atuais circunstâncias.

“O desgaste dos pneus é muito alto e é verdade que precisamos controlá-lo. Mas isso faz parte da corrida e é a mesma coisa para todo mundo. Não há corridas fáceis. Temos que nos adaptar aos pneus, às regras e ao carro”, minimizou.

Para pastor a Williams tem assimilado bem a interpretação do comportamento dos compostos preparados pela Pirelli para 2012. “Temos trabalhado nos pneus. Construímos um carro baseado neles e estamos desenvolvendo-o com base neles”, analisou.

“Compreendemos muito bem como fazer isso (gerenciar o consumo de pneus), especialmente de acordo com o estilo de pilotagem e com os engenheiros controlando o acerto do carro”, complementou.

Por isso, Maldonado acredita que a equipe britânica tem condições de lutar por mais vitórias em 2012. “Vamos fazer nosso melhor. Os times estão tão próximos, as diferenças estão tão próximas e o campeonato está muito equilibrado. Mas estamos melhorando o tempo todo. Não temos o carro mais rápido no momento, mas estamos dando nosso máximo. Por que não (vencer de novo)? A F1 está mudando o tempo todo, mas é algo difícil”, completou.

(Tradução: Leonardo Felix)



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