Faltando 20 dias para o GP do Bahrain, os problemas não parecem cessar. Um novo fato deve aumentar ainda mais as especulações sobre um possível cancelamento ou adiamento da corrida. Notícias vindas da Europa dão conta que um manifestante local morreu na última sexta-feira (30) durante protestos contra a realização da corrida no país.
O protesto, que acontecera na noite de sexta-feira, foi repreendido pela polícia local com gás lacrimogênio e balas de borracha. Durante o tumulto, o manifestante morto, de nome Ahmed Ismael Abdulsamad, foi baleado na coxa direita e, segundo testemunhas, o disparo partiu da arma de uma pessoa que estava em um veículo civil, sem ligação com as forças de segurança do país. O homem deu entrada no hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.
Em vindo publicado na internet, manifestantes declaram total oposição à realização do GP de F1 no Bahrain neste momento. “Nós somos contra a realização de uma corrida que deprecia os sacrifícios dos nossos filhos e ignora nosso sofrimento e feridas”, declara um jovem barenita. “Não manche a reputação respeitada do automobilismo com o sangue das vítimas do Bahrain”, alerta na continuação do vídeo.
Na esperança de abrigar o GP, os responsáveis pelo GP afirmaram que a situação atual sócio-política do país é tranquila, com grupo de jovens protestando de “forma pacífica”, mas evitaram garantir a segurança das pessoas que seguem a categoria. O fim de semana entre 20 e 22 de abril prevê, além do GP do Bahrain de F1, a realização da segunda etapa da GP2.