Pela internet, Lotus apresenta E20

Por André Spigariol (@andrespigariol)

Fotos: Lotus F1 Team/Divulgação

Para aqueles que esperavam ver um belo carro com a pintura histórica preta e dourada da Lotus, o modelo E20 da escuderia apresentado neste domingo (05/02), pode ser considerado uma quebra de expectativa. Assim como Caterham, Ferrari e Force India, a solução encontrada pela equipe para atender ao regulamento técnico da FIA para 2012 foi implantar um “degrau” no bico.

<b>Pela internet, Lotus apresenta E20</b> Vídeo: O lançamento da Lotus E20

Reconhecida por ser uma das equipes “inovadoras” da F1, a antiga equipe Renault, trouxe para esse ano um desenho um pouco mais tradicional, com linhas suaves e carenagem mais “limpa”. No entanto, o diretor técnico James Allison disse que sob a carroceria existem algumas inovações e aprimoramentos.


“Dependendo de para onde você olha, algumas partes do novo carro foram completamente redesenhadas e em outras áreas foram ainda mais otimizadas pelas melhores partes da nossa filosofia de design que temos adotado há alguns anos”, disse.


O dirigente também explicou que o sistema de exaustão também teve de ser completamente renovado, já que as regras para esse ano também mudam as especificações da peça, por conta da proibição do difusor soprado.


“Os nossos escapamentos apontados para frente agora seriam ilegais de acordo com as novas regras e não estavam de acordo com nossas expectativas, em qualquer caso. Então, a essa parte do carro dizemos adeus e damos boas-vindas a um design completamente novo”, explanou.

Em termos de aerodinâmica, os engenheiros trabalharam para aumentar a eficiência das suspensões e também dedicaram boa parte de sue tempo no desenvolvimento da asa traseira, para aumentar a pressão na traseira, para compensar a perda do difusor soprado.


“Os layouts das suspensões dianteira e traseira foram substancialmente revisados para tentar aperfeiçoar nossa aerodinâmica. A asa dianteira é uma continuação dos conceitos que temos trabalhado desde 2009 enquanto que o sistema de asa traseira temos trabalhado para ter um nível satisfatório de estabilidade e pressão aerodinâmica na traseira, tendo ao mesmo tempo um potencial máximo do DRS quando a asa for aberta”, analisou Allison.



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