Karun Chandhok espera poder participar no primeiro GP da Índia, depois de Tony Fernandes, chefe da Lotus, ter confessado que gostaria de ter o piloto indiano competindo na sua prova caseira no lugar do italiano Jarno Trulli.
Chandhok, que substituiu Trulli no GP da Alemanha no mês de julho, admite que está longe de ter uma decisão final, mas que “seria um momento mágico” se conseguisse estar na largada da corrida na Índia.
“Obviamente que foi bom ouvir isso. Ele (Fernandes) é que pode fazer isso acontecer. Apenas me resta esperar e ver o que ele decide”, disse Chandhok à ‘CNN’.
“Como piloto de competição, a corrida mais emocionante é a caseira. Se tivesse a oportunidade de fazê-lo seria fantástico, mas neste momento é uma questão que só o Tony pode responder. Ser um piloto indiano e estar no primeiro GP da Índia seria mágico. Tenho estado bastante envolvido na construção do circuito e fui lá todos os meses. Ter a oportunidade de pilotar lá seria uma forma de completar o círculo”, acrescentou o indiano. Para que tal acontecesse, Trulli deveria ser o piloto a ceder o seu lugar, algo que o indiano reconhece como não sendo a solução ideal.
“Não é o ideal, sem dúvida. Tive essa experiência no ano passado quando o meu lugar foi dado ao Sakon Yamamoto na segunda metade da temporada (na HRT). É duro. Quando me puseram no carro na Alemanha foi uma situação difícil. Pode ser estranho, mas devo dizer que o Jarno foi fantástico”, observou. Quanto ao futuro, o ex-piloto da Ocean Racing na GP2 admite que tenha de defini-lo rapidamente e, embora um lugar como piloto na equipe seja bastante difícil em virtude da renovação de Trulli, Chandhok garante que a sua vontade é permanecer na equipe malaia e defender as suas cores no futuro.