O circuito Gilles Villeneuve, palco do GP do Canadá de Fórmula 1, contará com duas zonas de ativação do DRS (Drag Reduction System – asa traseira móvel). Numa prova que tradicionalmente já é das mais animadas da temporada, esta medida trata de oferecer ainda mais ultrapassagens em pista, com o sistema sendo passível de ser utilizado na enorme reta que dá acesso à reta de chegada e também nesta.
“A zona do DRS será na última reta e na reta de chegada. Haverá uma zona de detecção, logo após a curva 10, podendo depois (os pilotos) ter outra tentativa na reta de chegada”, explicou Charlie Whiting ao ‘Autosport.com’.
Mas também se ficou sabendo que também o circuito citadino de Valência terá duas zonas de utilização do DRS, localizadas entre as curvas 10 e 12 e entre as curvas 14 e 17. Quanto à utilização desse sistema no circuito de Mônaco, com muitos pilotos considerando que será perigosa a sua utilização de forma ilimitada nos treinos e classificação, Charlie Whiting garante ter ouvido os pilotos na Turquia, mas a falta de unanimidade entre os pilotos quanto à teoria de que seria perigoso levou Whiting a manter o DRS previsto para o circuito de Mônaco.
“Falei com os pilotos algumas vezes sobre isso e foi muito claro que a maioria deles não queria usá-lo em Mônaco. No entanto, não existem evidências que suportem a teoria de que é inseguro. Obviamente que não estamos à espera que exista um acidente, mas simplesmente não há provas que suportem a teoria de que vai ser perigoso”, afirmou.