Entrando na reta final do Mundial de Fórmula 1, e numa fase em que a confiabilidade pode ser um elemento determinante, Fernando Alonso tem como contrariedade o fato de já ter utilizado os oito motores a si destinados pelo regulamento, ao contrário dos seus rivais na luta pelo título que ainda contam com um motor por estrear. No entanto, e apesar de já ter utilizado oito propulsores, o piloto asturiano conta com duas unidades pouco utilizadas para o resto da temporada.
Com a vitória no GP de Cingapura, a unidade que moveu a Ferrari de Alonso chegou ao final do seu ciclo de vida, passando agora a ser utilizado apenas em treinos de sexta-feira por já ter ultrapassado o limite de 2500 quilômetros que lhe havia sido confiado. Assim, para os quatro grandes prêmios que faltam Alonso terá duas unidades quase novas, tendo cada um disputado uma corrida, neste caso Spa-Francorchamps e Monza, dois dos traçados mais exigentes ao nível dos propulsores.
O fato da unidade que terminou o GP de Cingapura ter ultrapassado o limite de 2500 quilômetros sem problemas acaba sendo um bom indicador para a equipe e para as pretensões ao título do asturiano. Vale realçar que o motor deste domingo já havia disputado as provas de Hockenheim e Budapeste, conseguindo assim um feito quase perfeito de 68 pontos em 75 possíveis.