Senna ‘Cinquentão’: uma singela homenagem

Por Giovanni Romão

Ayrton Senna da Silva. Ayrton. Beco. Senna. Campeão…

São tantas as denominações para se chegar a um denominador comum: falar de um campeão; eternamente ídolo.

Quase 16 anos depois de nos deixar, no dia 1º de maio de 1994, Senna continua vivo na memória de todos os brasileiros. Para os que acompanharam sua carreira, sempre ídolo. Para os mais jovens, uma referência.

No entanto, hoje, dia 21 de março de 2010, não é dia de lembrar aquele trágico fim de semana. Nesta data, Ayrton renovava a cada ano seu nascimento. Fez isso, em vida, até completar 34 anos. De 95 para frente, nos entregou o “bastão” para que continuássemos com as comemorações.

Assim foi aos 35 anos, 36, 37, 38, 39… Hoje, Ayrton estaria completando 50 anos. Idade boa para uma grande festa.

Meio século! Cinco décadas!

O que estaria fazendo Senna hoje caso as coisas tivessem sido diferentes?

Correndo? Na Fórmula 1, algo bem difícil. O físico poderia reclamar e não passava pela cabeça de Ayrton continuar por mais tanto tempo na categoria após 1994.

A irmã, Viviane Senna, garante que o objetivo do tricampeão mundial era igualar Juan Manoel Fangio, o argentino, então recordista de títulos com cinco conquistas. Ainda, segundo ela, o irmão queria “ser fiscal da natureza em Angra (dos Reis)”.

Na ilha Senna tinha uma grande chácara, onde costumeiramente passava suas férias.

Porém, quer descobrir o que estaria fazendo Senna, talvez pilotando Stock Car, no comando de uma equipe na F1, ‘empresariando’ pilotos; ou, simplesmente, como consultor de seus pupilos, como considerava, por exemplo, Rubens Barrichello e Cristian Fittipaldi.

Nas pistas, Senna nos mostrou o orgulho de ser brasileiro a cada pole, vitória e título.

Fora do asfalto, Senna deixou o ensinamento de que podemos transformar sonhos em realidade. Fazer de uma situação adversa uma calorosa conquista. E, das conquistas, um verdadeiro combustível para mais vitórias. E, dos erros, a ferramenta máxima para a construção do acerto.

Ayrton, por seus 50 anos – 16 deles longe (mas perto) de nós -, nossos sinceros parabéns!