A entrada da USF1 no mundial de F1 deste ano virou uma novela com requintes de drama mexicano, mas com cara e sabor americano. Nesta sexta-feira, o Ministério de Turismo da Argentina apresentou um comunicado divulgado pelo jornal “Olé” afirmando que não liberou quantia alguma para a escuderia americana. Segundo o comunicado, os US$ 830 mil depositados na conta da equipe eram provenientes de contribuições privadas, contrariando o que foi divulgado pela imprensa. O governo argentino disse que não vai liberar qualquer verba enquanto o piloto José Maria López não estiver garantido no grid da F1.
López foi confirmado como piloto da equipe no dia 25 de janeiro. Junto à confirmação de sua contratação, veio a divulgação de que o diretor-executivo da USF1, Peter Windsor, havia recebido US$ 830 mil dos US$ 8 milhões destinados pelo acordo com o piloto. Do valor recebido, US$ 200 mil seriam do governo argentino. O Ministério argentino negou e afirmou que um compromisso desse tipo só se concretiza tendo a entrada do piloto concretizada.
O futuro de Lopéz continua incerto, e o apoio do governo Argentino não será negado. “Nós continuamos defendendo a presença de um piloto local no circuito internacional, o que acarreta na possibilidade de trazer para o país as principais competições internacionais”, acrescentou o comunicado do governo.
A indefinição da equipe americana pode levar Lopéz para a Campos, outra estreante com sérios problemas para ingressar na categoria. De acordo com o “Olé”, o pai de Lopéz se reuniu com membros da FOM (Formula One Management), com representantes de Chad Hurley, co-fundador do YouTube, e com José Ramón Carabante, sócio da Meta – que deve assumir o controle da Campos.