Quem poderia imaginar que o relacionamento de Michael Schumacher com a Ferrari, que rendeu cinco títulos de pilotos e construtores em 11 anos de parceria nas pistas, poderia chegar ao fim. Aposentado desde 2006, o alemão vinha atuando como um consultor especial do time, acompanhando algumas etapas do calendário oficial e trabalhando principalmente nos bastidores.
Quando foi confirmado que Felipe Massa não retornaria em 2009 após o acidente na Hungria, a volta de Schumacher para substituir o brasileiro chegou a ser anunciada. No entanto, após alguns testes e exames no pescoço, região comprometido devido a um acidente de moto no início do ano, fez o tão esperado retorno ser “desmarcado”.
O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, tentou dar uma cartada para ter Schumacher como piloto em 2010, ao propor três carros por equipe na temporada. A FIA recusou.
Então, uma ligação mudou os rumos da Ferrari, da Mercedes e, principalmente, do heptacampeão. Com a compra da Brawn GP pela montadora alemã, o time passou a ter recursos para ter um piloto de ponta. Já tinha confirmado Nico Rosberg. Ross Brawn, agora diretor esportivo do time e dono de 25% das ações, então telefonou para Michael e propôs o retorno as pistas. Schumacher aceitou. A montadora que o levou a categoria máxima, provavelmente, será sua “derradeira” casa.
Aos 41 anos, com sete títulos conquistados na F1, e depois de três anos parados, Schumacher volta com a desafiadora missão de provar que ainda é um dos melhores. Não da história; e sim nas pistas…
