Seguidor da carreira de Michael Schumacher quase desde que o piloto estreou na competição, Norbert Haug, responsável pelo departamento de competição da Mercedes-Benz desde o início de 1990, não esconde o seu orgulho por poder voltar a contar com a presença de Schumacher aliado a sua marca.
Haug começou recordando uma história passada em abril de 1991, quando o responsável tinha chegado à liderança do programa esportivo da Mercedes apenas há seis meses: “O Michael estava ao meu lado e sem a menor dúvida disse-me em voz baixa: ‘É hora de ir para a Fórmula 1’”. E foi onde o piloto alemão esteve ao longo de década e meia, sem nunca ter pilotado pela marca que o ‘criou’ para a competição.
“A Mercedes-Benz ajudou-o até este ponto (da estréia na F1) e o resto é história: sete títulos mundiais, mais do que qualquer outro piloto, 91 vitórias, mais do que qualquer outro piloto; o Michael tem tudo mais do que qualquer outro piloto (…). A nossa ambição esportiva foi que o Michael deveria voltar a pilotar onde a sua carreira profissional começou e ele sabia. Brincamos muitas vezes acerca desse assunto depois das corridas e discutimos seriamente a perspectiva ao longo dos últimos 14 anos na Fórmula 1”.
“Não aconteceu em 1995, não aconteceu em 1998 e voltou a não acontecer em 2005. Mas estou muito contente que isso aconteça agora. Estou ansioso por trabalhar com o Michael e toda a gente na Mercedes-Benz e na Daimler dá as boas-vindas ao nosso ‘aprendiz’ de 19 anos atrás. Esse aprendiz é agora o piloto com mais sucesso da história do automobilismo”, completou Haug.