Integrando o calendário definitivo e com os seus responsáveis garantindo que 60% do trabalho de construção da pista já está feito – mesmo se admitem não haver hotéis suficientes para acolher a comitiva da F1 e muito menos os espectadores esperados para a corrida -, o Grande Prêmio da Coréia do Sul ainda é uma dúvida para a maior parte dos que trabalham no Mundial.
A colocação do Brasil e de Abu Dhabi em finais de semana consecutivos no calendário publicado pela FIA na última sexta-feira levantou dúvidas, pois fontes das equipes garantiram que não é possível retirar todo o material de São Paulo e tê-lo nos Emirados Árabes em tão curto espaço de tempo. Por isso, esperam que a Coréia veja a sua corrida anulada, para o Brasil ficar com o seu lugar e Abu Dhabi avançar também duas semanas.
Acresce que não faz sentido ter três corridas consecutivas na Ásia (Cingapura, Japão e Coréia do Sul) com finais de semana de intervalo, o que reforça a idéia de que a prova coreana vai mesmo desaparecer do calendário ainda antes do início do próximo Mundial.
Por fim, ainda estão em falta mais de 100 milhões de euros no orçamento de quem está construindo este novo autódromo e, com a economia coreana em sérias dificuldades, é pouco provável que tão grande buraco possa ser preenchido num espaço de tempo tão curto.
Como até agora os asiáticos têm cumprido as suas obrigações com a FOM, a prova mantém-se no calendário, mas a falta de conclusão dos trabalhos em tempo útil deverá levar à sua anulação nos próximos três ou quatro meses.