As equipes de Fórmula 1 vão poder ‘dar’ um dia de testes aos pilotos de reserva. Durante o ano de 2009 só eram possíveis sessões de testes aerodinâmicos muito limitadas, em linha reta, e fora dos finais de semana de Grandes Prêmios, o que levou pilotos como Jaime Alguersuari (Toro Rosso), por exemplo, tivesse realizado o seu primeiro contato com o carro com que ia correr, apenas na sexta-feira, nos treinos livres do GP da Hungria.
Para 2010, qualquer piloto de reserva, que não tenha acumulado quilômetros (se o piloto reserva de uma equipe for piloto de outra, como poderá acontecer com Giancarlo Fisichella, piloto reserva da Ferrari e em negociações com outras equipes para correr) poderá ter um dia de testes num circuito que não conste no calendário da F1 desse ano. Caso esse piloto esteja correndo não poderá testar com a ‘nova’ equipe.
De acordo com o novo regulamento ficou sabendo-se também que esse teste só poderá ocorrer até 14 dias após a substituição ou 14 dias antes. Se a equipe ‘der’ um dia de testes a um piloto e esse piloto não chegar a correr, será penalizada com a redução de um dia de testes na pré-temporada seguinte.
O espaço nos boxes passará a ser o mesmo para todas as equipes, a regra que penaliza as equipes por exceder o limite de oito motores por temporada foi igualmente alterada, e agora se um piloto vir o motor do seu carro quebrar mais do que uma vez no mesmo fim de semana de Grande Prêmio, a penalização de 10 lugares será ‘dada’ por cada motor quebrado, portanto, em dois ou mais Grandes Prêmios distintos.
Foram incluídas mais limitações nas regras relativas aos testes aerodinâmicos, com o número de dias de testes aerodinâmicos permitidos em 2008, foram reduzidos para seis, com a opção de substituir esses dias por horas de túnel de vento. No treino classificatório, e tendo em conta a existência de 26 carros no grid, obriga à eliminação de oito carros no Q1 e Q2, ao invés dos habituais cinco. Na última fase da classificação, como em 2009, 10 carros participam.