Renault pode deixar a categoria por questões ambientais

O futuro da Renault na Fórmula 1 continua a não estar perfeitamente definido. O presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, é citado na revista ‘Forbes India’ questionando a importância da categoria na estratégia atual da marca francesa.

Bastante empenhado no desenvolvimento de tecnologias de propulsão alternativas viáveis, Carlos Ghosn frisa ao longo da entrevista à ‘Forbes India’ que existe a necessidade da F1 dedicar maior atenção à questão ambiental, para ir ao encontro dos desejos da marca.

“Existem desafios na ecologia da Fórmula 1 e como se conjuga a F1 com as preocupações ambientais. Será que se consegue atingir o nível de emissões zero através da tecnologia? Por isso, existem muitas questões em relação à F1”, disse Ghosn, expressando depois a sua dúvida quanto à validade da categoria na busca destes objetivos.

“Não creio que a F1 vá ser importante para muita gente se não conseguir encontrar algumas respostas para este tipo de questões. No último ano, três construtores saíram da F1. Três num ano, o que quer dizer que há muita coisa que temos de resolver”, explicou, em resposta se a F1 é importante para a Renault.

Com o seu futuro na F1 ainda por conhecer, a Renault já tem Robert Kubica assegurado para 2010, ao mesmo tempo em que os últimos rumores dão conta da possibilidade de Kamui Kobayashi se juntar à Renault.



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