O terceiro lugar de Fernando Alonso no GP de Cingapura revelou-se muito importante para a manutenção da Renault na Fórmula 1, ao conseguir, de certa forma, relegar para segundo plano o escândalo em que a equipe se viu envolvida nas duas semanas anteriores à corrida.
Segundo Jean-François Caubet, elo de ligação entre a equipe de Fórmula 1 e a casa-mãe, a subida ao pódio na exigente corrida de Cingapura, foi muito importante para que a Renault possa continuar na categoria.
“Para a Renault, é importante continuar porque toda a gente fez a pergunta acerca da continuidade da Renault. Penso que na F1 se tivermos bons resultados não temos problemas, mas se começarmos a ter maus resultados, então temos de parar. E nós estávamos no limite”, afirmou Caubet ao site ‘autosport.com’, depois de falar ao telefone com o presidente da Renault F1, Bernard Rey.
Para Caubet, a resposta da equipe ao escândalo foi muito importante e demonstra o valor da Renault na F1: “O Bob Bell está dirigindo a equipe muito bem. Okay, o Pat Symonds saiu, mas temos um número dois, por isso não é grande mudança. O Flavio (Briatore) era uma figura importante. Penso que ganhamos dois títulos com ele e temos de respeitá-lo. Mas o problema não é esse. O problema é construir o futuro de uma forma diferente, mais de acordo com a cultura da Renault porque estamos na F1 há 35 anos e a cultura da Renault é provavelmente diferente – não fundamentalmente diferente, mas diferente”, lembrou o responsável.
“E temos de partilhar com a Renault muitas coisas que não fazíamos”, observou Caubet, lembrando que os procedimentos da equipe foram alterados desde que o escândalo se tornou público.
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