A Renault aceita sem reservas a sanção imposta pelo Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de dois anos de suspensão com pena suspensa.
Depois de confirmar que não iria contestar as acusações de que era alvo, a Renault realizou uma investigação interna, a qual afastou Flavio Briatore e Pat Symonds da direção da equipe. Isso, bem como o pedido de desculpas sem reservas à FIA e ao esporte, ajudou a suavizar a pena à equipe francesa.
“Sentimo-nos bastante tristes por estarmos hoje em frente ao Conselho Mundial de Automobilismo. Informamos a FIA na semana passada, depois de termos realizado o nosso próprio inquérito, que aceitaríamos as acusações e reconheceríamos a nossa responsabilidade no incidente de Cingapura. Como conseqüência, tomamos as decisões que se impunham no interior da nossa equipe”, começou dizendo o presidente da Renault F1, Bernard Rey, na saída da Reunião.
“Aceitamos plenamente a decisão do Conselho. Desculpamo-nos sem reservas a todos os fãs da F1 por este comportamento inaceitável. Esperamos sinceramente poder colocar toda esta história para trás o mais depressa possível e concentrarmo-nos no futuro”, acrescentou, deixando entender que o futuro da equipe na F1 está garantido.