Por Giovanni Romão
Animado com sua posição no grid de largada para o GP de Monza, apostando na estratégia de um pit stop para vencer a prova deste domingo, o brasileiro Rubens Barrichello tem um “velho” problema para se preocupar.
No final do GP da Bélgica, um incêndio na parte traseira de seu carro, ocasionado por um vazamento de óleo nas três voltas finais da prova, afetou parte da caixa de câmbio e o motor de seu Brawn GP. A possibilidade de trocar os equipamentos afetados sempre foi discutida, mas perdeu força durante os treinos livres dessa sexta-feira.
No entanto, após avaliação de dados da telemetria, os engenheiro chegaram a conclusão que o câmbio pode não suportar as próximas três corridas, para que complete o limite de quatro provas e então possa ser substituido sem ter como consequência uma punição.
Analisando que o próximo GP será em Cingapura, uma pista de difícil ultrapassagem, a troca do equipamento em Monza, mesmo provocando a penalidade de cinco posições no grid para Barrichello, pode acabar sendo a melhor escolha.
“Claro que não quero trocar, mas preciso ser racional. Se eles (técnicos) me convencerem de que o câmbio não vai suportar quatro provas, então prefiro trocar aqui, onde tenho uma boa estratégia e chance de ultrapassagens”, afirmou Barrichello.
O chefe do time, Ross Brawn, também comentou o assunto. “Temos que analisar isso pensando na ótima posição e na boa estratégia para amanhã”.
A decisão será tomada apenas na manhã deste domingo em Monza.