Com o sistema de recuperação de energia cinética (KERS) não colhendo grande aceitação no plantel da Fórmula 1, ficou-se sabendo que a Williams também não deverá instalar aquele dispositivo no FW31.
Depois de ter passado metade da temporada desenvolvendo um sistema inovador de recuperação de energia, Frank Williams informou que a equipe não deverá utilizar o KERS na Fórmula 1, embora admita que o seu desenvolvimento poderá ser bastante útil para os carros de rua.
“A tecnologia foi muito útil e tem aplicações comerciais muito interessantes. Tem uma vida própria nesse campo”, referiu Frank Williams à agência ‘Reuters’.
No entanto, a sua introdução na Fórmula 1 voltou a levantar muitas dúvidas, sendo que até a BMW Sauber, defensora do KERS nos últimos anos, já admite que foi um erro insistir na sua adoção.
“Se eu soubesse naquela altura o que sei hoje, teria projetado o carro sem o KERS”, afirmou Willy Rampf, diretor-técnico da equipe, ao site ‘Spox.com’. Rampf admite que o sistema obrigou a muitas concessões no desenho do carro, que se provaram prejudiciais para a sua performance em pista.
“A melhor abordagem teria sido projetar um carro sem compromissos, como por exemplo o Red Bull”, acrescentou.
Com o acordo unânime das equipes de abandonarem o KERS em 2010, o sistema acabou por se revelar como um desperdício para a Fórmula 1, com Ferrari, McLaren, Renault e BMW Sauber sendo as únicas equipes a usarem-no, pelo menos uma vez, em corrida, sendo que atualmente apenas a equipe italiana e a de Woking se mantêm fieis ao KERS.