Por Giovanni Romão
Entrando no segundo semestre do ano, o mercado de pilotos da Fórmula 1 começa a ganhar ares de confirmações e novos rumores. Muitas das especulações ganham força por conta do entra e sai de representantes e empresários de pilotos nos motorhomes das equipes em finais de semana de GP.
Durante as atividades da categoria no circuito de Nürburgring, representantes do finlandês Kimi Raikkonen foram vistos em conversas com dirigentes da Brawn GP e Toyota. Além dos rumores que apontam para conversas com a Renault. O futuro fora da Ferrari para Raikkonen seria a carta final de confirmação da contratação de Fernando Alonso pelo time de Maranello. Na Renault, atual equipe do espanhol, quem está na espreita por uma chance é o francês Roman Grosjean, líder da GP2.
Agora, além de Raikkonen, estaria também na lista de possibilidades da Brawn para 2010 o nome do alemão Nico Rosberg, que também já foi sondado para assumir a vaga de Heikki Kovalainen na McLaren. Heikki, que tem contrato até o fim do ano com Woking, não deve ter o vínculo renovado e estaria negociando com a Williams.
Kovalainen poderia ter como companheiro na equipe de Frank Williams o brasileiro Rubens Barrichello. As informações são da revista alemã Auto Motor und Sport. Fosse Rosberg para Brawn ou McLaren, e também com a possível saída de Kazuki Nakajima do time de Grove, uma nova dupla seria formada na tradicional equipe para 2010.
Inclusive, ao longo de sua carreira, Barrichello viveu outros períodos de negociações com a Williams, que acabaram esbarrando em ofertas salariais e outras “incertezas” contratuais. Na Brawn GP, Rubinho vive uma fase de desentendimentos com os dirigentes da equipe. Apenas em 2009 foram duas grandes desavenças, na Espanha e Alemanha, com acusações pesadas do piloto contra possíveis “boicotes” do time em favorecimento a Jenson Button.
Recentemente, Vitantonio Liuzzi confirmou negociações avançadas para assumir um cockpit na equipe Force India, provavelmente substituindo o italiano Giancarlo Fisichella. Quem também não perdeu as esperanças de correr, mas ainda em 2009, é o brasileiro Lucas di Grassi, atualmente na GP2. “Acho bastante improvável correr de F1 ainda esse ano. Mas estou tentando”, disse o piloto em seu Twitter. Di Grassi mantém conversas com a Toro Rosso desde o início do ano. A TR confirmou nesta quinta-feira a demissão de Sebastian Boudais, que deverá ser substituído pelo jovem espanhol Jaime Alguersuari na Hungria.
Em ascensão na temporada, a Red Bull trabalha para renovar o contrato com Mark Webber, vencedor do GP da Alemanha. Futuro “projeto” da Ferrari, Sebastian Vettel também deve permanecer na RBR, mas tem os olhares atentos dos dirigentes da McLaren.
Outro brasileiro que coloca 2010 como o ano chave para entrar na F1 é Bruno Senna. Além das atuais dez equipes que compõem o grid da categoria em 2009, no próximo ano serão três novos times (Campos, USF1 e Manor); ou seja, seis vagas “extras”.
