Por Giovanni Romão
Unida para derrubar Max Mosley e fazer valer suas imposições, a Associação das Equipes de Fórmula (FOTA), caminha para enfrentar suas primeiras “pendengas”. Isso, caso se confirme as pré-candidaturas de Jean Todt e Ari Vatanen para o cargo de presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Nesta semana, Mosley confirmou oficialmente que não tentará a reeleição no dia 23 de outubro, data das próximas eleições da entidade máxima do automobilismo mundial. No mesmo comunicado que anunciou sua retirada, o dirigente não escondeu o apoio formal ao nome de Todt. Por sua vez, o ex-dirigente da Ferrari oficializou sua pré-candidatura nesta quinta-feira.
O primeiro pré-candidato que surgiu para suceder Mosley foi o finlandês multicampeão de rali, Ari Vatanen. Os nomes dos dois postulantes ao cargo máximo da FIA podem ser o sinal de divergências futuras dentro da FOTA.
Assim que Vatanen lançou o interesse para concorrer à presidência, a McLaren tratou de garantir seu apoio ao nome do ex-piloto. Há anos especulado como possível sucessor de Mosley, o francês Jean Todt ainda não conta com o apoio oficial da Ferrari, equipe pela qual viveu os anos de glória no início dos anos 2000, com os cinco títulos de Michael Schumacher e o de construtores. O time de Maranello, no entanto, deve declarar apoio ao seu ex-dirigente em breve.
Uma “pequena” guerra de egos e interesses, mas que deve abalar as estruturas da “jovem” FOTA.
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