Ross Brawn sobre dobradinha: “Não há como descrever”

Por Giovanni Romão

Uma figura responsável por anos de sucesso da Benetton e Ferrari. Nessas duas equipes, Ross Brawn comemorou ao todo sete títulos mundiais, esses conquistados por Michael Schumacher na pista. Mas o dirigente inglês sempre foi peça fundamental nas conquistas.

Depois de se afastar por um ano da Fórmula 1, Brawn resolveu encarar um novo desafio e tornou-se diretor esportivo da Honda, no início de 2008. Com a saída do time da F1, anunciado no dia 5 de dezembro do ano passado, o experiente inglês passou a articular um comprador para os espólios deixados pela montadora japonesa.

Nenhuma negociação vingou e Brawn tomou à frente. Assumiu o controle da equipe, que passou a se chamar Brawn GP, colocou o carro para duas baterias de testes, em Barcelona e Jerez de la Fronteira, quando surpreendeu pelo grande desempenho, e embarcou para Melbourne entre os favoritos a vitória na etapa de abertura da temporada 2009.

Com a dobradinha na primeira fila do grid, os “calouros” da F1 deram um show nos veteranos e levaram também o primeiro e segundo lugares na corrida, com Jenson Button e Rubens Barrichello, respectivamente.

Mais uma vez peça chave no sucesso de uma escuderia, que está apenas iniciando sua trajetória, Brawn não esconde a euforia “típica” dos ingleses. “Por tudo que o pessoal passou, o resultado é simplesmente sensacional. Não há como descrever”, afirma.

“Tínhamos uma preocupação com a confiabilidade, já que não testamos muito na pré-temporada, mas os dois carros terminaram a prova, mesmo com o problema do Rubens na Lara, e não poderia ter sido melhor”, avalia Ross.

Quem também comemorou a conquista foi o CEO do time, Nick Fry. “No final da prova chegamos a suar com o rendimento e a velocidade do Kubica. Mas tudo é um grande conto de fadas”.



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.