Por Andrea Amadeo
Não há mais riscos de boicote aos treinos ou mesmo à corrida de abertura do GP da Austrália. “Recebemos parte do que devemos receber e os termos do acordo para o restante do negócio atende, em princípio, aos nossos interesses.” disse um alto integrante da Ferrari.
A Fota, associação das equipes, enviou um comunicado ontem a fim de explicar essa situação que foi exposta por Flávio Briatore, chefe da Renault, e Ron Dennis, da McLaren.
Os dois dirigentes da entidade se reuniramm com Bernie Ecclestone, da FOM, detentora dos direitos comerciais da F-1, para cobrar o que as equipes tinham por receber em atraso referente ao acordo de 2006, 2007 e 2008.
A extensão do Acordo da Concórdia, grupo de regras que estabelece entre outros, o critério de distribuição de verbas aos times, foi negociado entre Ecclestone e cada escuderia. Porém, a maior parte do dinheiro ainda não havia sido paga.
A holding que gerencia a F-1, Slec e que tem como sócio Ecclestone, enfrenta dificuldades financeiras. Em função desse cenário as equipes ameaçaram não colocar seus carros na pista, ontem, se alguma solução não viesse a partir da Slec para pagar a dívida. E portanto, para assinar a extensão do Acordo da Concórdia, os representantes de cada equipe exigiam uma providência em relação ao pagamento de seus direitos.
A paz chegou na Austrália depois que a Slec liberou parte do que devia aos times. “Agora o que desejamos é apenas competir, fundamentalmente para o que viemos até aqui”, disse o porta voz da Ferrari.
