Barrichello fala sobre saída da Honda e seu futuro

Por Carlos Garcia (de Interlagos)

Temporariamente desempregado após o anúncio da retirada da Honda da Fórmula-1, Rubens Barrichello deu as caras em Interlagos hoje para acompanhar as homenagens à Ingo Hoffmann, que se despede da Stock Car amanhã, na última etapa da temporada.

Como não poderia ser diferente, ele foi questionado sobre a saída da montadora da principal categoria do automobilismo mundial e como ficou sabendo da notícia: “Foi uma notícia chocante para todo mundo, ninguém esperava, eu soube 20 minutos antes de sair para a imprensa por um telefonema do Ross Brawn. Acho que ele estava chocado com a situação também pois não esperava, não há muito para falar”.

Sobre a expectativa para o ano que vem, o recordista de provas na Fórmula-1 deposita suas esperanças no destino: “Eu não estou na mão de uma ou outra pessoa, estou na mão de um destino que sempre trouxe coisas boas para mim. Se fosse meu primeiro ano de Fórmula 1, partindo para um segundo, talvez eu estivesse meio ansioso e sem saber o que fazer, mas foram 16 anos brilhantes que tiveram a chance de ser tornar 17 ou 18. Seja o que o destino quiser”.

De qualquer forma o ex-piloto da Honda diz seguir tranquilo e trabalhando: “Eu estou tranquilo, esperançoso, fazendo minha lição de casa. Estou vivendo um regime árduo e treinando muito pesado para perder os 6 Kg que preciso, e já atingi metade desse caminho. Meu trabalho continua, meu sorriso continua e se for a vontade de todos para que eu continue eu vou continuar, mas se for o momento a gente para”.

Seu humor apenas mudou levemente quando perguntado sobre o que seria feito do espólio da Honda nas mãos de Ross Brawn e Nick Fry e se o próprio estaria incluído nos planos: “Isso aí só eles vão responder quando chegar o momento, não posso responder”.



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