Uma das razões do grande equilíbrio atual da Stock Car Brasil é a proibição de treinos livres entre uma etapa e outra. Com exceção dos treinos coletivos programados no início e na metade das temporadas, os carros só vão à pista a partir dos treinos livres da sexta-feira, nos fins de semana de corrida. Isso permite a igualdade de condições para os pilotos, independentemente do local de residência de cada um.
É o caso do paulista Eduardo Placucci, que faz neste fim de semana, na sexta rodada dupla, sua estréia no Campeonato Brasileiro de Stock Car V8 Light. As provas, 11a e 12a etapas, serão disputadas no sábado (28) e no domingo (29) no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina. Ele substitui o brasiliense Zé Alexandre na equipe BRB-Banco de Brasília e terá no Norte paranaense o seu primeiro contato com a categoria.
Placucci mora em Miami desde 1992. É proprietário do único kartódromo do Sul da Flórida, onde treinam os pilotos brasileiros que competem nos Estados Unidos. “Sempre achei a Stock uma categoria muito interessante. O regulamento sem treinos particulares abriu a facilidade para eu poder vir ao Brasil correr. É bom para eu ganhar experiência com o carro”, diz o piloto de 42 anos, que já atuou, por hobby, em competições nos EUA.
Essa facilidade já faz com que Eduardo planeje a participação de seu filho Filipe, de 20 anos, na categoria em 2005. “Por enquanto, eu vou esquentando o banco para ele”, diz. Ele também trabalha nos bastidores para viabilizar a estréia na classe principal da Stock Car, também no ano que vem, de seu amigo Roberto Moreno, ex-Fórmula 1 e Indy. A equipe BRB-Banco de Brasília disputa a Stock V8 neste ano com o paulista Beto Giorgi.
