A última viagem do piloto paulistano Daniel Landi (Avenir/DGABC/Peugeot Finance/Puma) ao Rio de Janeiro foi especial. Depois de correr pela primeira vez na pista carioca com seu Stock Car V8 Light, e sob chuva, pontuando nas provas realizadas em 5 e 6 de junho, ele teve uma segunda-feira como pediu a Deus: cheia de sol e surf. Foi à praia de Grumari, em uma reserva ecológica no extremo Oeste da cidade carioca, pegar onda para completar reportagem para o programa Atitude no Telhado, da TV Educativa, que será exibida nas próximas semanas.
“Foi demais! Sinceramente, fiquei impressionado com a onda de Grumari, pois mesmo sem um sweel tão forte peguei ondas de até um metro e muito bem formadas e fortes. Achei o pico alucinante”, conta, entusiasmado, o piloto de 20 anos, que surfa desde 1998, mas pela primeira vez o fez no Rio. Ele começou na prancha de um amigo, em Ubatuba, litoral Norte do estado de São Paulo. Entusiasmou-se, comprou uma também, outros amigos compraram e nunca mais parou de surfar.
NOVIDADES NO SITE
No Rio de Janeiro, Daniel Landi caiu na água com Antonio Carlos Guanabara, surfista carioca que idealizou e mantém o Surf Bus Beach Tour, um ônibus para surfistas que roda diariamente na cidade, do Largo do Machado ao Mirante da Prainha.
Com o registro desse dia, o piloto da Carreira Motorsport na Stock Car V8 Light lança no seu site – www.daniellandi.com.br – uma página de surf, com álbum de fotos, making off, informações sobre o Surf Bus e outros trabalhos do fotógrafo Claudinho Guedes.
Ele aproveitou para colocar no site também uma página para mensagens de visitantes e uma seção de wallpapers, com cenas de surf e de corridas para os internautas baixarem em suas máquinas. As emoções do piloto a bordo de uma prancha estão relatadas na coluna que mantém em seu site.
ATITUDE
“Já achava o surf um esporte radical. Sempre gostei do mar, entro desde os dois anos de idade. Dá uma sensação muito boa. Você e seus amigos, natureza, paz, não tem stress. Se o mar estiver ruim, sempre se acha uma onda que faz a cabeça, não é caro, você precisa de sua prancha e atitude para cair na água. Depois, é só curtir”, diz ele.
Daniel costuma surfar no litoral Norte paulista , em Ubatuba (Itamambuca, Praia Grande, Toninhas, Sapé, Lagoinha, Dura, Vermelha do Norte) e São Sebastião (Maresias, Camburi, Baleia, Brava), e também no Guarujá (Tombo, São Pedro, Praia Branca e Itaguaíba). “Ultimamente está faltando tempo para descer todo fim de semana, como antes, e quando se quebra essa seqüência, o desenvolvimento fica prejudicado, você não fica tão solto nas manobras”, conta o piloto.
RELAX
Com a consolidação da sua carreira nas pistas, Daniel Landi acabou usando o hobby de surfar para complementar seu trabalho físico, feito com malhação diária. “Exige muito preparo. Fico às vezes mais de três horas seguidas na água, sem parar. Parece fácil, mas não é, ainda mais em dias de mar grande, em que é preciso remar muito para chegar no outside, depois da arrebentação das ondas”, ele explica.
Mas, antes disso, para o piloto, surf é relax: “É a segunda coisa que eu gosto muito de fazer, depois das corridas, que envolvem pressão, ansiedade, cobrança, tensão. No surf é totalmente ao contrário. Não tô nem aí pra nada, não preciso acertar todas as manobras. Não estou competindo. Estou curtindo. É diferente. O surf é onde recarrego a bateria. Esqueço de tudo.” Coisa que, aliás, também acontece quando ele pilota um carro de corrida.
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